quinta-feira, 12 de novembro de 2009

IPU BRASILIA DEIXA DE OPERAR EM CAMOCIM

EMPRESA GUANABARA
VENCE LICITAÇÃO
O Vereador Régis da Ipu (PR) anunciou na Câmara Municipal de Camocim, que depois de 30 anos atuando na linha Camocim-Fortaleza e Fortaleza-Chaval, a Ipu Brasília deixará de fazê-lo, cedendo sua vaga para a empresa Guanabara, a partir do próximo dia 18 de novembro. De acordo com o vereador, a saída da empresa deve-se a uma licitação que o Governo do Estado "inventou", em que um dos ítens exige que a empresa logo de saída tivesse 55 ônibus zero. Na licitação não constava prazo para fosse possibilitada a aquisição por parte de quem não tivesse isso. Ainda segundo o Vereador, como a Guanabara é uma das empresas mais ricas e conta com estes ônibus, somente ela ganhou a concorrência na Região Noroeste do estado, deixando outras seis empresas fora das linhas existentes.
O presidente da Câmara de Camocim, Juliano Cruz, abriu o verbo contra o governo de Cid Gomes, falando que não dava para entender este tipo de licitação, que parecia jogo de cartas marcadas para beneficiar somente a Guanabara, não dando chance para as outras empresas, não levando em conta os anos de serviços prestados na região. E protestou: "quero lamentar profundamente que o governo de Cid Gomes, que deveria trabalhar na geração de emprego para os cearenses, esteja fazendo o contrário, desempregando o nosso povo. Quantos cearenses pais de famílias estarão procurando outro emprego? Esse governo só tem perseguido os cidadãos e gerando insatisfação.
Régis da Ipu finalizou, dizendo: "Lamento muito que motoristas e trocadoras estejam a partir do dia 18 de novembro, no meio da rua, procurando outro emprego. Espero sinceramente que estes profissionais possam ser aproveitados. Eu só lamento que muitos cidadãos pobres que pegavam o ônibus no meio da estrada, não poderão mais pegar, já que a Guanabara só para em agências credenciadas".
Fonte: Blog do Marcelo Marques
Lá vou eu: Sou contra qualquer tipo de monopólio e a favor da melhoria dos serviços oferecidos à população. Que é um dilema é, mas a lei do mercado é cruel, sobrevive quem tem "bala na agulha".
Postado por Tadeu Nogueira às 11:55h